05/09/2013 globoesporte.com
Exigente em quadra, Paco García aproveita o período de descanso com a família (Foto: Arte)
Paco García está de bem com a vida. Conhecido pelo temperamente explosivo dentro de quadra, o técnico espanhol do Mogi das Cruzes não consegue tirar o sorriso do rosto nesse início de Campeonato Paulista de Basquete.
Profissionalmente, ele vive um bom momento. Quarto colocado no estadual (com um jogo a menos que Paulistano e Palmeiras), o Mogi tem sete vitórias e três derrotas e somou 17 pontos na competição. Apesar da boa campanha, há um outro motivo para o treinador europeu estar mais feliz neste segundo semestre: as visitas de sua esposa, Ana, e da filha, Clara.
Aproveitando as férias escolares na Espanha, o comandante do elenco mogiano conseguiu reunir parte da família, algo que dificilmente ocorre em solo brasileiro.
- Clara está nas férias escolares e pôde vir para o Brasil. A mais velha, Cecilia, mora nos Estados Unidos, faz faculdade por lá e não veio. É bom que elas possam me visitar para saber onde o pai delas trabalha. Ano passado minha mulher já havia me visitado e agora veio com a minha filha. Só faltou a Cecília – contou García.
Desde de sua chegada ao Brasil já se passaram 11 meses. O espanhol deixou o título de 'gringo' para assumir o cargo de guia turístico da família. As viagens feitas pelo time para a disputa do Jogos Abertos de Bauru, Novo Basquete Brasil e Campeonato Paulista abriram os horizontes do treinador que o credenciaram para apresentar não apenas a cidade de Mogi das Cruzes, mas também a capital e as cidades do interior e litoral de São Paulo e o Rio de Janeiro para as 'García'.
- Consegui apresentar bem Mogi para elas. Ainda fomos para Guararema, Guarujá, Bertioga, Santos, São Paulo e Rio de Janeiro. Sempre que tenho uma folga eu visito algum lugar novo com a minha família.
Paco Garcia e a família no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes
(Foto: Guilherme Peixinho)
Mesmo tendo conhecido tantos destinos turísticos, alguns detalhes surpreenderam a família do técnico do Mogi das Cruzes. Deixando a alta gastronomia de lado, o que agradou ao paladar europeu foram os pastéis e os caldos de cana.
- Gostamos muito de ir ao mercado (feira) de domingo. O pastel de carne e queijo são muito saborosos. Caldo de cana também é muito bom. Fomos também a um rodízio de pizza. A pizza brasileira é muito boa e uma coisa que tem aqui e não existe na Europa são os sabores doces. Nunca tínhamos comido, são ótimas – contou Ana.
Clara confessou que não sabia muita coisa sobre o Brasil. Apesar de ter conhecido belas praias do litoral paulista e carioca, saber que existe uma escola de dança flamenca em Mogi das Cruzes foi a maior surpresa da viagem.
- Não esperava encontrar uma academia de dança flamenca em Mogi. Aqui eles dançam conforme a tradição espanhola – afirmou Clara, que garantiu que dançaria na academia enquanto estivesse no Brasil.
Paco García ri à toa com a família no Brasil
(Foto: Guilherme Peixinho)
Clara contou que já tinha ouvido falar sobre o samba brasileiro, mas, questionada pelo GLOBOESPORTE.COM se já havia aprendido a dançar o tradicional ritmo local ou outros estilos que fazem sucesso no Brasil atualmente, quem respondeu essa questão foi o pai.
- Não... Clarinha é tradicional. Ela ficou só na academia de flamenco. O que ela já está acostumada a fazer –respondeu García, em tom de brincadeira.
Além do trânsito paulista e mogiano que ainda impressionam de forma negativa o técnico de Mogi das Cruzes, outra diferença ainda faz com que o espanhol precise de adaptação. O tratamento e a afetividade brasileira pouco a pouco estão sendo incorporados à vida do espanhol.
- Tento aceitar as coisas boas das culturas dos lugares por onde passo. No Brasil as pessoas são bem calorosas e preocupadas. Se eu te vejo pela manhã e depois te encontro no período da tarde, as pessoas te cumprimentam e perguntam como você está. Na Europa damos um 'olá' e só – revelou o treinador.
No retorno para casa, Ana e Clara vão levar lembranças da cultura brasileira a Valladolid, cidade onde a família García mora na Espanha.
- Quando voltar para casa eu vou contar para todas as minhas amigas o que vi e o que conheci da cidade e do Brasil. Quando eu saí, muitas amigos me falaram que eu iria para a terra do Neymar. Vou falar como é aqui – disse Clara.
http://globoesporte.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2013/09/boa-campanha-e-visita-da-familia-ao-brasil-alegram-o-tecnico-do-mogi.html
Boa campanha e visita da família ao Brasil alegram o técnico do Mogi
Deixando as comidas típicas brasileiras de lado, Ana e Clara García aprovam a famosa combinação de domingo: pastel com caldo de cana
Exigente em quadra, Paco García aproveita o período de descanso com a família (Foto: Arte)
Profissionalmente, ele vive um bom momento. Quarto colocado no estadual (com um jogo a menos que Paulistano e Palmeiras), o Mogi tem sete vitórias e três derrotas e somou 17 pontos na competição. Apesar da boa campanha, há um outro motivo para o treinador europeu estar mais feliz neste segundo semestre: as visitas de sua esposa, Ana, e da filha, Clara.
Aproveitando as férias escolares na Espanha, o comandante do elenco mogiano conseguiu reunir parte da família, algo que dificilmente ocorre em solo brasileiro.
- Clara está nas férias escolares e pôde vir para o Brasil. A mais velha, Cecilia, mora nos Estados Unidos, faz faculdade por lá e não veio. É bom que elas possam me visitar para saber onde o pai delas trabalha. Ano passado minha mulher já havia me visitado e agora veio com a minha filha. Só faltou a Cecília – contou García.
Desde de sua chegada ao Brasil já se passaram 11 meses. O espanhol deixou o título de 'gringo' para assumir o cargo de guia turístico da família. As viagens feitas pelo time para a disputa do Jogos Abertos de Bauru, Novo Basquete Brasil e Campeonato Paulista abriram os horizontes do treinador que o credenciaram para apresentar não apenas a cidade de Mogi das Cruzes, mas também a capital e as cidades do interior e litoral de São Paulo e o Rio de Janeiro para as 'García'.
- Consegui apresentar bem Mogi para elas. Ainda fomos para Guararema, Guarujá, Bertioga, Santos, São Paulo e Rio de Janeiro. Sempre que tenho uma folga eu visito algum lugar novo com a minha família.
Paco Garcia e a família no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes
(Foto: Guilherme Peixinho)
- Gostamos muito de ir ao mercado (feira) de domingo. O pastel de carne e queijo são muito saborosos. Caldo de cana também é muito bom. Fomos também a um rodízio de pizza. A pizza brasileira é muito boa e uma coisa que tem aqui e não existe na Europa são os sabores doces. Nunca tínhamos comido, são ótimas – contou Ana.
Clara confessou que não sabia muita coisa sobre o Brasil. Apesar de ter conhecido belas praias do litoral paulista e carioca, saber que existe uma escola de dança flamenca em Mogi das Cruzes foi a maior surpresa da viagem.
- Não esperava encontrar uma academia de dança flamenca em Mogi. Aqui eles dançam conforme a tradição espanhola – afirmou Clara, que garantiu que dançaria na academia enquanto estivesse no Brasil.
Paco García ri à toa com a família no Brasil
(Foto: Guilherme Peixinho)
- Não... Clarinha é tradicional. Ela ficou só na academia de flamenco. O que ela já está acostumada a fazer –respondeu García, em tom de brincadeira.
Além do trânsito paulista e mogiano que ainda impressionam de forma negativa o técnico de Mogi das Cruzes, outra diferença ainda faz com que o espanhol precise de adaptação. O tratamento e a afetividade brasileira pouco a pouco estão sendo incorporados à vida do espanhol.
- Tento aceitar as coisas boas das culturas dos lugares por onde passo. No Brasil as pessoas são bem calorosas e preocupadas. Se eu te vejo pela manhã e depois te encontro no período da tarde, as pessoas te cumprimentam e perguntam como você está. Na Europa damos um 'olá' e só – revelou o treinador.
No retorno para casa, Ana e Clara vão levar lembranças da cultura brasileira a Valladolid, cidade onde a família García mora na Espanha.
- Quando voltar para casa eu vou contar para todas as minhas amigas o que vi e o que conheci da cidade e do Brasil. Quando eu saí, muitas amigos me falaram que eu iria para a terra do Neymar. Vou falar como é aqui – disse Clara.
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